sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Vitória do movimento grevista: professores dão a largada para construção do PPP do Coluni


Docentes do Colégio Universitário Geraldo Reis (Coluni) se reúnem para discutir a elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) da unidade na tarde desta sexta-feira (11). Professores deverão se dividir em comissões para abrir diálogo com comunidade escolar e dar início a construção conjunta do PPP; previsão de término do documento é para fim de 2016.

Nesta reunião, o corpo docente pretende formar comissões para levantar informações sobre a escola e sua prática pedagógica, coletando opiniões de toda comunidade escolar (funcionários técnico-administrativos, pais e alunos) e sugestões de medidas para eventuais mudanças na escola. Após este processo, as reuniões deverão contar com docentes, funcionários, pais e alunos que se manifestarem para participar das subcomissões ou grupos de trabalho, tendo direito à voz e voto, permitindo a construção conjunta do PPP por toda unidade escolar. Os integrantes da comunidade escolar que não se colocarem para participar do processo ativo de construção do PPP ainda terão direito à voz, mas não à voto, nas reuniões e audiências públicas de construção do projeto.

A intenção da reunião é levantar as concepções que os professores têm do trabalho pedagógico, discutindo diferentes visões a respeito da educação, para determinar os pontos fundamentais do documento que alinhará os profissionais de educação da escola. “Esse documento vai mostrar o que é o Coluni, que aluno o Coluni pretende formar, que escola o Coluni pretende ser”, disse Luciana Coullier, docente da unidade.

Integrante do Comando Local de Greve, Luciana também apontou que o movimento paredista foi fundamental para que as discussões acerca do PPP começassem; postura que reforça que as greves dos docentes não se tratam apenas de aumento de salário, mas de luta por uma educação 100% pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. “O movimento de greve conseguiu esta vitória pelo fato de unirmos todos os professores, tendo tempo pra pensar a escola e dar o start para começar a produzir. Parar para a greve, parar para olhar a escola e ver o que está faltando é o que possibilitou dar o start. Foi isso [a greve] que possibilitou que a gente conseguisse se mover na direção certa”, comentou. 

DA REDAÇÃO DA ADUFF  Por Niara Aureliano
Foto: Luiz Fernando Nabuco/Aduff-SSind.

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