Ato da greve convocado pelos professores pressiona por avanços nas negociações e também reúne estudantes, técnicos e movimentos sociais
Foram oito horas e meia de manifestações em defesa da universidade
pública para todos, do fim dos cortes no orçamento da educação e de pressão por
avanços nas negociações. A vigília dos professores da UFF na Reitoria terminou
pouco antes das 23 horas, desta quinta-feira (3), ao som do forró do grupo “Sotaque Nordestino”.
Estudantes, técnicos, trabalhadores dos movimentos sem-teto (MTST) e demitidos
do Comperj (SOS Emprego) participaram.
Mais de 300 pessoas compareceram às atividades, que teve, por volta das
17h10, bloqueio de todas as pistas da Praia de Icaraí, na altura da rua Miguel
de Frias, em frente à Reitoria. “Conseguimos mostrar para a sociedade de
Niterói que o ministro da educação não valoriza a universidade pública”, disse
a professora Eblin Farage, no momento em que as ruas foras desobstruídas. “Esperamos
que o ministro da Educação dê respostas às nossas pautas”, disse.
O professor Victor Leonardo criticou o reitor da UFF por não receber o
movimento grevista e delegar essa tarefa para um comitê gestor, sem poderes
deliberativos. “Após três meses de paralisação, ele não recebeu os comandos de greve”,
disse. Ele também contestou os cortes no
orçamento dos serviços públicos, resultado de uma política que prioriza pagar
juros a investir em direitos básicos como saúde, educação e moradia.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Fotos: Vigília nos jardins da
Reitoria da UFF e bloqueio das pistas da Praia de Icaraí
Crédito: Luiz Fernando Nabuco
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