quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Protesto na Reitoria da UFF bloqueia pistas da Praia de Icaraí

Manifestação defende educação pública e cobra do ministro e do reitor diálogo com movimento grevista; protesto também defende moradia, saúde pública e direito ao emprego

Vigília na Reitoria da Universidade Federal Fluminense reúne professores, estudantes, movimentos sociais e trabalhadores demitidos na crise econômica. Os manifestantes bloquearam, por volta das 17h10, todas as faixas das pistas da Praia de Icaraí, em Niterói. O transito ficou totalmente bloqueado nos dois sentidos por cerca de 20 minutos – já a interrupção na rua Miguel de Frias durou perto de 45 minutos.

Participam do ato famílias que integram a ocupação 6 de Abril, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em Pendotiba. Trabalhadores demitidos do Complexo Petroleiro do Rio de Janeiro (Comperj), do movimento SOS Emprego, também fazem parte do ato.

Faixa com dez metros de extensão foi sustentada por estudantes e professores durante o bloqueio com a frase “SOS UFF”. Outras faixas cobravam ‘negociação’ do ministro da Educação, Renato Janine, e do reitor da universidade, Sidney Mello.

A atividade é parte do dia nacional de protestos nas reitorias convocado pelo Comando Nacional de Greve dos professores das instituições federais de ensino superior, instalado no Andes-SN. Os objetivos principais são denunciar o descaso com as universidades públicas e pressionar o Ministério da Educação na negociação nacional prevista para o final da tarde desta quinta (3).
  
A vigília na UFF prossegue e não tem hora para terminar. Nos jardins da Reitoria, seis barracas de lona preta foram fincadas pelo movimento sem-terra, num ato simbólico em defesa da educação pública, da defesa da universidade pública para todos e da moradia.

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Foto: Bloqueio da Praia de Icaraí e vigília nos jardins da Reitoria da UFF
Crédito: Luiz Fernando Nabuco






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