Manifestação defende educação pública
e cobra do ministro e do reitor diálogo com movimento grevista; protesto também
defende moradia, saúde pública e direito ao emprego
Vigília na
Reitoria da Universidade Federal Fluminense reúne professores, estudantes,
movimentos sociais e trabalhadores demitidos na crise econômica. Os
manifestantes bloquearam, por volta das 17h10, todas as faixas das pistas da
Praia de Icaraí, em Niterói. O transito ficou totalmente bloqueado nos dois
sentidos por cerca de 20 minutos – já a interrupção na rua Miguel de Frias durou
perto de 45 minutos.
Participam
do ato famílias que integram a ocupação 6 de Abril, organizada pelo Movimento
dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em Pendotiba. Trabalhadores demitidos do
Complexo Petroleiro do Rio de Janeiro (Comperj), do movimento
SOS Emprego, também fazem parte do ato.
Faixa com
dez metros de extensão foi sustentada por estudantes e professores durante o
bloqueio com a frase “SOS UFF”. Outras faixas cobravam ‘negociação’ do ministro
da Educação, Renato Janine, e do reitor da universidade, Sidney Mello.
A
atividade é parte do dia nacional de protestos nas reitorias convocado pelo
Comando Nacional de Greve dos professores das instituições federais de ensino
superior, instalado no Andes-SN. Os objetivos principais são denunciar o
descaso com as universidades públicas e pressionar o Ministério da Educação na
negociação nacional prevista para o final da tarde desta quinta (3).
A vigília
na UFF prossegue e não tem hora para terminar. Nos jardins da Reitoria, seis
barracas de lona preta foram fincadas pelo movimento sem-terra, num ato
simbólico em defesa da educação pública, da defesa da universidade pública para
todos e da moradia.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Foto: Bloqueio da Praia de Icaraí e
vigília nos jardins da Reitoria da UFF
Crédito: Luiz Fernando Nabuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário