Perto de completar três meses em greve
na UFF, docentes da instituição seguem para Brasília, em caravana, para
participar da Marcha dos Servidores
Públicos Federais, na quinta 27, e integrar a manifestação dos docentes
federais em greve, na sexta 28. O principal objetivo é cobrar do Ministério da
Educação a negociação de reivindicações específicas da categoria.
Marcha dos SPF
A marcha do dia 27 é organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos
Servidores Públicos Federais (Fórum dos SPF), e terá início às 9h, com
concentração na tenda em frente ao Museu Nacional da República, na Esplanada
dos Ministérios. Para o Fórum, é necessário ampliar a mobilização entre os
servidores, construindo uma greve geral dos SPF, para que o governo federal
responda a pauta unificada do funcionalismo federal.
Diversas categorias estão
em greve e devem intensificar a mobilização nesta semana.
Manifestação dos docentes federais em greve
Já no dia 28, haverá uma manifestação dos docentes federais em greve, organizada pelo Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN. Segundo o CNG, é
importante, nesta etapa da greve, radicalizar as intervenções para pressionar o
ministro da Educação, Janine Ribeiro, a negociar com a categoria, que até agora
não foram recebidas pelo ministro.
Durante o período de greve houve apenas algumas reuniões, sem a presença
do ministro, nas quais os representantes do MEC sequer responderam à pauta de
reivindicações dos docentes federais. A pauta é dividida em cinco eixos: defesa
do caráter público da universidade; condições de trabalho; garantia de
autonomia; reestruturação da carreira; e valorização salarial de ativos e
aposentados.
Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, ressalta que, para que as
reinvindicações sejam atendidas, é fundamental que haja grande participação da
categoria em ambas as manifestações. “O governo federal se mantém intransigente
nas negociações, seja por meio do MEC, seja por meio do Ministério de
Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog). Assim, é fundamental que envidemos
todos nossos esforços para que as manifestações sejam um sucesso. É muito
importante, também, que as seções sindicais do ANDES-SN participem ativamente”,
afirma Rizzo.
Com informações do Andes-SN
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