Dia de protestos e atividades conjuntas de docentes, estudantes e técnicos reúne centenas de manifestantes na reitoria para defender universidade pública e cobrar diálogo por parte do reitor. Principal atividade da greve nesta quinta (2) é a assembleia geral no Gragoatá, às 15h
A manifestação, realizada nesta quarta-feira (1), saiu do Hospital Universitário Antônio Pedro e foi até à reitoria com o objetivo de entregar a pauta interna unificada dos três setores. No percurso, a comunidade acadêmica da UFF dialogou com a população através de panfletagens e músicas que convocavam para a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.
Entretanto, quando a manifestação chegou à sede administrativa da universidade, a porta da reitoria se encontrava fechada. Uma comissão formada por integrantes dos três segmentos foi montada com o objetivo de tentar ser recebida pelo reitor, o que acabou não ocorrendo.
Quem conversou com a comissão foram pró-reitores integrantes do Comitê Gestor da UFF. O dia de manifestações também teve debate na entrada do Cine-UFF – o local não foi liberado pela Reitoria – sobre a crise na universidade pública brasileira. Participaram representantes das entidades sindicais e estudantis e o reitor eleito da UFRJ, Roberto Leher. Ao final do debate, começou o ‘Arraiá da Greve’, com forró embalado pelo conjunto Sotaque do Nordeste.
Nesta quinta-feira (2), os professores da UFF fazem nova assembleia, a partir das 25 horas, na quadra da Educação Física, no Gragoatá. Haverá creche na sede da Aduff-SSind para atender a professores que tenham filhos pequenos. Docentes de fora da sede podem solicitar o reembolso dos custos com a viagem.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Foto: Após ato no Huap, manifestantes caminharam até a Reitoria
Luiz Fernando Nabuco/Aduff
*Acompanhe neste blogue a cobertura das atividades desta quarta-feira de protestos unificados na UFF.
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