quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ato unificado reivindica que reitor negocie com grevistas

Bolas com os dizeres #negocia, Dilma e # negocia, Sidney enfeitavam o gramado em frente ao prédio da reitoria durante a realização do ato unificado no “Dia Nacional contra os cortes no orçamento e por mais investimento público na Educação Pública”. A manifestação, que foi referendada pela categoria na assembleia do dia 13, teve por objetivo pressionar o reitor da universidade, Sidney Mello, a negociar com os representantes dos Comandos de Greve dos três segmentos, que pretendem discutir a pauta unificada de reivindicações. Dois representantes de cada categoria participaram de reunião com o Comitê Gestor, indicando a importância de se discutir e negociar com a administração central. Depois, um grupo de técnico-administrativos, estudantes e professores esteve na reunião do Conselho de Ensino Pesquisa – CEP reivindicando a suspensão do calendário escolar. Veja mais em http://grevedauff2015.blogspot.com.br/2015/07/professores-estudantes-e-tecnicos-vao.html
Enquanto aconteciam a reunião com os representantes da reitoria e ainda a sessão do CEP, integrantes de diferentes unidades da UFF participaram de oficinas e do piquenique cultural, com a leitura de poesias. O professor Jairo Selles, do curso de Química, esteve à disposição para dar aula sobre jogos educativos, microscopia e medidas de volumes.
“O ato se torna bem rico por conta da diversidade dos cursos representados aqui. Vimos, por exemplo, a interlocução de professores de diferentes áreas. E isso reflete a universidade. Além disso, tem todo um simbolismo o fato de estarmos nos jardins da reitoria, porque reivindicamos que a administração central estabeleça negociação”, disse Márcio Malta, docente na UFF de Campos dos Goytacazes.
A comunidade espera que o reitor eleito se posicione, publicamente, contra a política de 'ajuste fiscal' do governo, que retira verbas da Educação e leva à precarização das condições de trabalho e infraestrutura; a construções inacabadas em diversos campi das instituições, ao atraso no pagamento de terceirizados, a restrição da política de assistência estudantil e ao corte orçamentário na pós-graduação. 

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Fotos: Luiz Fernando Nabuco/Aduff-SSind

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