Na manhã
desta terça-feira (23), os três segmentos em greve da Universidade Federal
Fluminense (UFF) se reuniram em plenária e propuseram uma série de atividades
unificadas para as próximas semanas. Entre elas, um ato no Conselho
Universitário na manhã desta quarta-feira (24), a formação de uma coluna da UFF
para o ato do dia 25 - convocado pelos servidores públicos federais-, a realização
de uma aula pública no dia 29 sobre abertura das contas da UFF e um grande ato
unificado na reitoria no início de julho. A ideia é que as propostas sejam
levadas para os comandos locais de greve de cada categoria.
A plenária
também propôs a realização de reuniões semanais dos três segmentos para
articular um calendário comum de greve e evitar o esvaziamento da universidade
em final de período. Elas acontecerão em todas as terças-feiras, às 10h, no
pilotis do Bloco F/ Gragoatá.
Conselho Universitário e CEP
A plenária
indicou que os três segmentos compareçam à reunião do Conselho Universitário
da UFF, que acontece amanhã (24), às 9h, no auditório de Geociências, e
realizem um ato durante a sessão. A ideia é propor que o Conselho aprove uma
moção de apoio à greve na Universidade e apresentar ao CUV a pauta de
reivindicação unificada da categoria. Às 16h, na reitoria, acontece reunião
extraordinária do Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP). Também foi indicado que estudantes,
técnicos e docentes se unam para pautar, mais uma vez, a suspensão do
calendário acadêmico.
Aula pública sobre a transparência nas
contas da UFF
Proposta pelo comando de greve estudantil, a atividade será realizada no dia 29 de junho
(segunda-feira), às 17h, em frente ao campus do Gragoatá. A aula pública, que
vai debater a importância da administração da UFF abrir todos os convênios, contratos
e custos das obras de expansão da universidade, contará com um representante de
cada comando local de greve (docente, discente e técnico-administrativo). Os
representantes serão indicados por cada CLG e divulgados em breve.
Indicativo de um ato unificado na
reitoria no dia 1 de julho
A proposta
de um ato unificado na reitoria foi levada para a plenária pelo comando de
greve docente e pelo comando dos técnicos administrativos. O eixo do ato é o
debate da pauta interna na UFF e a reivindicação de que o reitor abra
negociação com o movimento grevista e receba os comandos locais de greve.
A ideia é
que os setores se mobilizem para trazerem estudantes, docentes e técnicos das
unidades da UFF fora da sede. O dia 1 de julho é um indicativo de data. A
plenária deliberou que os comandos de greve se reúnam e empreendam esforço
máximo para que a atividade aconteça.
25 de junho - Dia Nacional de
Lutas, Manifestações e Paralisações dos SPF
Em reunião unificada, docentes, estudantes e
técnicos-administrativos também propuseram uma coluna da UFF na atividade desta
quinta-feira (25). Convocada pelos servidores públicos federais, o “Dia
Nacional de Lutas, Manifestações e Paralisações” contará com um grande ato no
Rio de Janeiro, com concentração às 17h, na Candelária. Os três segmentos da
UFF indicaram ponto de encontro às 16h, nas barcas. Os professores, que
realizarão assembleia geral da categoria às 14h do mesmo dia, poderão se incorporar
ao bloco na concentração do ato, na Candelária. Vale ressaltar que o Comando Local de Greve da UFF irá disponibilizar espaço recreativo para crianças na sede da Aduff-SSind, possibilitando que professores com filhos pequenos possam participar da assembleia geral da categoria e do ato dos SPF. O espaço de ciranda funcionará das 13h30 às 21h, com profissionais especializados em educação infantil.
Plenária de Mulheres da UFF
A plenária
também encaminhou a realização de uma Plenária de Mulheres da UFF. Ela irá
acontecer no dia 2 de julho (quinta-feira), às 18h, no Instituto de
Biologia/Valonguinho.
É realmente triste ver como a maior parte das pessoas não participa da "democracia", Uma assembleia dos três setores ( em torno de 3.000 profs + 40.000 alunos e chuto 2.000 funcionários) e temos em torno de 30 pessoas na assembleia unificada. Não há ironia aqui! Eu realmente gostaria de tentar mudar isso, atraindo mais pessoas. Falta atrair mais gente para o movimento sindical mudando sua forma de atuar; já que o modelo atual esta "falido"
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