Percebemos nos dias seguintes uma exaltação de ânimos contra o movimento docente, por parte de militantes e da reitoria. Foi com surpresa que constatamos, por exemplo, na página do Facebook de Gabriel Vitorino Sobreira – assessor da reitoria – um post, em que se define como responsável por “militantes que acompanha”, comentado a seguir com muitas outras frases hostis e ameaçadoras, incluindo um incentivo do próprio reitor da UFF, professor Sidney Mello (ver imagem abaixo). O reitor ainda se manifestou nas redes sociais, em postagens na página do DCE, acusando genericamente militantes por supostas atuações nos conselhos superiores e antecipando, também genericamente, medidas punitivas como instalação de comissão de sindicância (ver reprodução abaixo).
São espaços evidentemente indevidos para manifestações públicas do representante máximo da universidade. É inadmissível que o reitor que se omitiu completamente até aqui, não recebendo as entidades e não comparecendo aos fóruns e conselhos, apareça pela primeira vez em público pelas redes sociais e com esse tipo de postura. Em um momento como este, não podemos tergiversar: o reitor da UFF, que não assume suas responsabilidades como representante eleito da comunidade, omitindo-se em defendê-la frente aos cortes governamentais, estimula o tensionamento ao invés de cumprir seu papel, negociando e reconhecendo democraticamente as entidades representativas. Será essa uma estratégia pensada para deslegitimar a greve e as entidades representativas?
Nosso foco é um só: defender a UFF e a Universidade Pública, contra as políticas governamentais que ameaçam seriamente sua existência. Nós assumimos a responsabilidade de fazê-lo, neste momento, através da greve. O reitor e seus apoiadores também terão que assumir suas responsabilidades!
Comando Local de Greve dos docentes da UFF
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