O Comando Local de Greve dos docentes da UFF, reunido na manhã de 02 de junho de 2015, repudia veementemente a atitude da reitoria da UFF que, através de nota divulgada na noite de ontem, declara que não cumprirá o acordo assinado com o movimento estudantil, pelo qual se comprometia a realizar reuniões com os comandos de greve dos três segmentos (servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes) e com os trabalhadores terceirizados.
A
justificativa utilizada pela reitoria para suspender as reuniões
previamente acordadas foi um factóide. Alegou-se uma nova ocupação do
prédio da reitoria, o que não ocorreu. Os estudantes, após reunião do
CEP que votou pela não suspensão do calendário acadêmico, realizaram uma
assembleia nos jardins da reitoria, que terminou no fim da tarde,
quando então se retiraram do local.
Destacamos
que a reitoria já havia acirrado os ânimos da comunidade universitária,
ao anunciar o fechamento do prédio da administração central no dia 27
de maio, mesma data em que retirou o quórum do Conselho Universitário.
Agora, após orientar seus aliados a votarem contra O Comando Local de
Greve dos docentes da UFF, reunido na manhã de 02 de junho de 2015,
repudia veementemente a atitude da reitoria da UFF que, através de nota
divulgada na noite de ontem, declara que não cumprirá o acordo assinado
com o movimento estudantil, pelo qual se comprometia a realizar reuniões
com os comandos de greve dos três segmentos (servidores
técnico-administrativos, docentes e estudantes) e com os trabalhadores
terceirizados.
O
que espera a reitoria com esse tipo de atitude? Provocar os setores em
greve, apostando em uma confrontação desnecessária? Criar pretextos para
seguir com sua lógica de judicializar os conflitos mais comuns na vida
da universidade e criminalizar os movimentos representativos da
comunidade universitária? Ou fugir do debate com os comandos de greve,
diante da decisão da Assembleia Geral dos docentes da UFF de cobrar, na
reunião anteriormente agendada para hoje, a "transparência nas contas,
com a abertura de todos os contratos e custos das obras de expansão,
convênios e contratos de terceirização e garantias de pagamentos e não
repressão dos terceirizados, assumindo a corresponsabilidade da UFF com
esses contratos, além de garantir a assistência estudantil”?
Profundamente decepcionados com a atitude da reitoria, nos manifestamos:
Pelo cumprimento do acordo firmado com o movimento estudantil!
Pelo diálogo político com os movimentos representativos dos servidores docentes, técnico-administrativos e estudantes!
Pela garantia dos direitos dos trabalhadores terceirizados!
Em defesa da Universidade Pública!
Niterói, 02 de junho de 2015
Comando Local de Greve dos Docentes da UFF
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